quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Nissan GT-R: poderoso e nipônico tem o preço mais acessível na categoria de supercarros O magnífico carro transpõe a barreira da racionalidade e atinge fortemente o emocional de quem o pilota. As linhas esportivas do modelo não são meramente ilustrativas, pois ele traz sob o capô um poderoso V6 de 3.8 litros que disponibiliza 550cv de potência e 64kgfm de torque, com performance impecável De Newport Beach, California (EUA)* - Esqueça os designs burocráticos de March, Versa, Livina e Sentra. Elimine de seu cérebro o exotismo do Juke. Demova da mente o estereótipo de que a Nissan é uma montadora que descambou para a racionalidade (o que não deixa de ser verdade) e deixou de entregar aos seus clientes paixão, emoção. Bom, felizardos abastados ainda são capazes de obter esses sentimentos reverberantes dos nipônicos por meio do GT-R. A EXPERIÊNCIA Tivemos a oportunidade de pilotar esse magnífico carro em evento realizado pela Nissan nos Estados Unidos. Ao chegar ao local de testes, o primeiro baque. Só de estar perto do GT-R você sente calafrios e uma sensação louca de excitação extrema. A primeira volta foi dada no banco do carona, mas de um carango ainda mais especial: o intimidador GT-R GT3. Cuidadosamente preparado para competir em categorias da estirpe da FIA GT Series, na Super GT e na Super Taikyu, o feroz é espetacular. Uma volta rápida com o piloto profissional serviu de excelente entrada para o prato principal de um restaurante três estrelas no Guia Michelin. GUIANDO A LENDA Sentar ao volante do GT-R é estar à frente de uma lenda. Intimida, mas nada que assuste. A ansiedade, sim, pipoca nos momentos que precedem a experiência de pilotar o “matador de gigantes”. De cara, fomos incitados a provocar o Godzilla, que dispõe de um senhor motor V6 3.8 que gera 550cv de potência e generosos 64kgfm de torque. Com interior com poucos “frufrus”, otimizado, com comandos voltados para o condutor e posição de dirigir “lá embaixo”, o GT-R transmite total esportividade. O carro fica na sua mão o tempo todo e, mesmo numa pista com traçado truncado, foi possível sentir do que ele é capaz. A traseira é robusta e tem detalhes que revelam o alto desempenho do bólido, como o aerofólio sobre a tampa do porta-malas e as quatro saídas do escapamento nas extremidades do para-choque O rapagão atinge 100km/h tranquilamente, em 2,9 segundos (e poderia ser menos). Nas curvas, sempre confiabilíssimo, com grip espetacular e suspensão mais que precisa. Não chegamos a atingir os 300km/h com o GT-R, muito pelo já mencionado traçado, mas chegamos bem perto. Para tal, freadas dentro das curvas e pé fundo no acelerador sempre quando possível. Depois da “bandeirada”, chegou-se à conclusão de que uma volta não era suficiente, mesmo assim não há nada a reclamar. Considerado o supercarro mais “barato” do mercado – partindo de módicos US$ 106.930 –, o GT-R realmente é um monstro e digno de todas as suas alcunhas. Imortalizado em games como Gran Turismo e até mesmo nos cinemas, o Godzilla segue com status de lenda. E mais rápido do que nunca.




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